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Proteger nossas crianças e adolescentes e garantir que eles tenham um desenvolvimento pleno e saudável é dever de todos nós, sociedade civil, setor privado e público. A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das mais graves violações de direitos e se caracteriza pelo abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, que prejudicam seu desenvolvimento físico, psicológico e social. A exploração sexual está enquadrada neste conceito. Ela pressupõe a utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção do lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer outra espécie. Trata-se de um fenômeno complexo que acontece em vários contextos, incluindo as rodovias brasileiras. Geralmente está vinculado a prostituição, pornografia, tráfico, turismo sexual, dentre outros.
A subnotificação dos casos de exploração sexual, a falta de sistemas integrados que armazenem e analisem as informações e dados e o despreparo da sociedade civil para encaminhar e tratar casos dessa natureza compõem um cenário de sombras e incertezas. Este cenário esconde casos de crianças e adolescentes que não recebem nenhum tipo de atendimento ou recebem atendimento inadequado, provocando até revitimização.
A multicausalidade desse fenômeno requer ações de enfrentamento igualmente complexas e capazes de envolver os mais diferentes atores da sociedade. As ações precisam ir além da redução da pobreza, assegurando acesso a saúde, educação, lazer, promovendo o convívio sócio-familiar
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