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A Psicologia brasileira, nos últimos dez anos, tem feito uma caminhada que coloca a cidadania dos direitos humanos e as políticas públicas como questões norteadoras do seu desenvolvimento social. E, neste momento, ao nos aproximarmos dessa área e alavancarmos seu desenvolvimento institucional em nosso país, estamos criando as condições para que esse tipo de conhecimento efetivamente possa estar à disposição da sociedade ao preservar as perdas humanas, ao consolar quando essas perdas forem inevitáveis e ao acompanhar as situações nas quais não somente as perdas humanas, mas também os materiais representam para os sujeitos aspectos de muito sofrimento. Entendemos que o lugar da Psicologia das emergências e desastres seja estratégico na contribuição com a área da defesa civil, e, muito humildemente, queremos dar início a essa construção.
Temos entre nós muitos pioneiros, mas agora trata-se de produzir, de forma generalizada, o desenvolvimento desse conhecimento para que esteja à disposição dos profissionais e da sociedade. Isso implica, principalmente, sensibilizar os núcleos acadêmicos para que percebam a importância da investigação nessa área, o que significa trabalhar com as universidades para que incluam, em seus currículos de formação, as matérias relativas a esse tema, sensibilizando uma comunidade profissional já estabelecida para que incorpore essa nova área.
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